Como os filhos enxergam os pais que bebem demais

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mostramos um estudo realizado na Universidade da Finlândia Oriental confirmando que adolescentes que bebem em excesso tendem a ter menos massa cinzenta no cérebro – estrutura responsável por funções como memória, tomada de decisões e autocontrole.

Como a Finlândia é um dos únicos países na Europa Ocidental em que a prevalência da doença de fígado está aumentando (o outro é a Grã-Bretanha), a preocupação com o alcoolismo é uma constante naquele país – e não somente com os jovens.

De acordo com dados do Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, uma organização da sociedade civil de interesse público), a dependência física, com suas consequências devastadoras para a saúde, aparece geralmente após a seis anos de consumo regular para o adolescente e depois de seis a oito anos para o adulto. A Cisa também alerta que o uso nocivo de álcool contribui para o desenvolvimento de mais de 200 doenças, incluindo alguns tipos de câncer.

Ocasionalmente surgem campanhas como esta, da Ong Bandeiras Brancas. Porém vem justamente da Finlândia uma outra campanha impactante.

Criada pela Lasinen Lapsuus, uma organização finlandesa sem fins lucrativo que combate o alcoolismo e busca métodos novos e eficientes para garantir uma vida menos problemática para crianças que sofrem com os efeitos adversos do uso de álcool na família, a campanha Monsters (Monstros) mostra crianças cujos pais se transformaram em monstros, zumbis e criminosos sob a influência do álcool. Além disso, os sobreviventes de adultos de famílias alcoólicas são encorajados a refletir anonimamente no Facebook da Ong.

Assista ao vídeo abaixo – se tiver coragem:

A Ong já chocou o mundo com outra campanha, questionando o que aconteceria se as crianças pudessem escolher seus pais. A resposta? Elas não escolheriam alcoólatras. Confira no vídeo abaixo:

Fonte: Fragile Childhood (Lasinen Lapsuus)